Ao
tomar posse no dia 02 de janeiro de 2013, o Governo Cidade Unida é Cidade Feliz
trouxe uma proposta de campanha que dizia “Compromisso com o Povo”. Sendo uma
estreante em cargos públicos, a prefeita representava para seus eleitores uma
nova forma de administração, não fosse seu padrinho político, o popular Tino,
que a pinçou do anonimato para a vida pública e que no fim das contas fez do governo
Verinha um verdadeiro “museu de grandes novidades”.
Não é
necessário explicitar aqui a falta de capacidade da mesma e de muitos de sua
equipe de governo, pois logo nos primeiros meses o lema de campanha foi trocado
pelo seu antônimo e essa falta de compromisso se seguiu nos anos posteriores e
tudo isso pôde ser observado a olho nu. A marca registrada dessa gestão
desastrosa, porém, não foram as perseguições e o recorde de ações judiciais e
nem também a folha de pagamento mal assombrada, mas o dedurismo cheio de
MIMIMI. A falta de compromisso estendeu-se a muitos membros do alto, médio,
baixo e até de nenhum escalão desse governo. Sempre que cobrados por alguma irregularidade ou sendo vítimas de algum protesto, não se dignavam nem em dar uma
desculpa, desculpar-se nem pensar, mas desde o gabinete aos puxa-sacos de
passeio usavam do subterfúgio de apontar os erros da gestão anterior.
Não
trata-se de uma defesa ao governo 2009-2012, que teve sua cota de erros sim,
mas sejamos adultos e sensatos: “quem fez seus angus que coma”. Se errou, faça
o favor de ao menos inventar uma desculpa e não simplesmente berrar em Caps
Lock nas redes sociais que “a gestão passada fez isso, isso e isso”,
“reclame da gestão passada que fez assim e assado”. Vida pública é um constante
engolir de sapos e quem tem medo de dar a cara a tapa, que use máscara ou não
saia de casa. O vereador Joaquim Vilaronga Rios sabiamente disse que “este
governo não serve nem para se defender” e isso é o mais puro reflexo da
verdade. Sem pedidos de desculpa e nem justificativas até para os escândalos de
corrupção denunciados na Câmara de Vereadores e Policia Federal, a turma do
compromisso se limita a apontar os erros do antigo gestor. No entanto, essa
atitude imatura, para não chamar de infantil não foi capaz de escamotear suas
tantas falhas ao passar quatro anos apontando os erros alheios.
Com
poucas engrenagens girando adequadamente, das quais merece destaque a
Secretaria de Assistência Social, que trabalhou muito bem, a máquina do Governo Verinha se despede como
entrou: soltando fumaça, fazendo barulho e funcionando errado. O governo fez o
sucessor, do qual espera-se que troque peças e parafusos defeituosos e este com
toda certeza, muito terá que culpar a atual gestão pela casa bagunçada que irá
encontrar. Diga-se de passagem e para finalizar: o susto decerto será grande
quando os novos ocupantes olharem debaixo dos tapetes.
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